Confesso que me apaixonei pelo teu jeito. Seu jeito de afastar os fios de cabelo do meu rosto antes de me beijar. Pelo teu jeito de segurar a minha mão e entrelaçar os nossos dedos sem perceber. Pelo teu jeito de tentar me explicar a matéria de economia que eu odeio (e continuo sem entender) e pelo seu interesse em aprender mais sobre mim.

Me apaixonei pelo jeito fofo que você ajusta seu óculos no rosto com o dedo indicador. Me apaixonei pelo teu sorriso fácil e o seu olhar sereno que me traz a paz que eu tanto preciso. Me apaixonei pela sua voz de sono ao acordar e pela sua voz rouca das 3 da manhã ao me ligar para falar uma coisa qualquer sobre o trabalho, sobre a faculdade, o universo e os teus sonhos. Me apaixonei pelo teu jeito carinhoso de me corrigir quando estou errada e não quero admitir. Me apaixonei pelos seus argumentos tão racionais numa discussão em que eu sou totalmente emocional nas ações e palavras. Me apaixonei pela sua dedicação em nossa relação e amizade, me apaixonei pelas tuas certezas e todo o seu cuidado comigo e consigo. Me apaixonei pelo teu senso de liberdade.

 

Teu jeito de me deixar sem jeito também fez com que eu me apaixonasse por você. É que eu amo cada palavra que você diz. Você sabe testar os meus limites e se diverte quando perco a linha com você. Mas eu gosto de me encaixar em seu abraço e do afago em meu cabelo. Gosto de tudo que há em você.

 

Foi esse teu jeito meio bobo, meio louco e completamente fofo que me inspirou a escrever textos como este e como aquele que você leu outro dia e ficou envergonhado. É esses teus jeitos que me fazem ficar cada dia mais apaixonada por você.